Meio Ambiente traça estratégias para coibir invasões em áreas de preservação

De acordo com ele, a intenção é realizar operações em conjunto

 com a Guarda Ambiental, Polícia Militar, Defesa Civil, Instituto

Estadual do Ambiente (Inea), entre outras instituições

e secretarias envolvidas. Fotos: Mauricio Rocha

Nesta terça-feira, dia 31, foi realizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca de Rio das Ostras, uma reunião com representantes de várias instituições públicas e secretarias municipais, a fim de traçar estratégias de combate a crimes ambientais e também coibir as invasões que estão acontecendo no mangue e no antigo lixão, do bairro Âncora.

Segundo dados da Secretaria, há uma média de oito ocupações nesses locais. O Secretário de Meio Ambiente de Rio das Ostras, Ivan Noé Antunes, explicou que o objetivo principal de todo esse processo é a proteção da vida.

De acordo com ele, a intenção é realizar operações em conjunto com a Guarda Ambiental, Polícia Militar, Defesa Civil, Instituto Estadual do Ambiente (Inea), entre outras instituições e secretarias envolvidas, para compor estratégias de reintegração dessas áreas e uma rotina de monitoramento para evitar que as invasões voltem a acontecer no município.

O Secretário disse ainda que as ações serão realizadas no mangue da Ilha e Nova Cidade e no antigo lixão, no bairro Âncora, consideradas áreas de risco. No antigo lixão, por exemplo, não há problema de inundação, mas existe a instabilidade do solo que, por se tratar de massa de lixo, pode haver risco de explosão.

“Nesse processo há a criação de bolsões de gás que podem entrar em combustão e isso é muito comum nessas áreas. Mas nosso foco maior nessa frente de trabalho é a preservação da vida”, acrescentou o secretário. 

Divisão das atribuições

Durante a reunião, com divisão das atribuições de cada instituição envolvida, foi definida toda a logística das operações, que envolve questões como apreensão, transporte e destino de materiais encontrados nos locais, efetivo das instituições, e apoio às pessoas que se encontram nas áreas ocupadas.

O superintendente do Inea, Nestor Prado, ressaltou que é imprescindível que haja sinergia no sucesso das operações, pois não se trata apenas de danos ambientais, mas também de vidas.

“É fundamental que o município crie mecanismos de proteção para estas pessoas e ainda conscientizá-las de que são áreas de preservação permanente, sem condições de moradia, e que a lei não tem como legitimar a ocupação”, completou. 

Também participaram do encontro o superintendente de Gestão Ambiental, Max Almeida; o Secretário de Segurança Pública, tenente- coronel PM Eduardo; o comandante da 3ª Cia da PM de Rio das Ostras, tenente Veiga; o responsável pelo Grupamento de Operações Especiais (GOE), João Henrique, e a chefe de fiscalização ambiental do Inea, Laila Bekai, entre outros.     

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