Favela Vila
Itati, em Buenos Aires, na Argentina
(Markus Matzel/ullstein bild/AFP)
|
Em abril de 2014, o governo de
Cristina Kirchner (2007-2015) suspendeu a divulgação dos índices de pobreza no
país
Segundo o Instituto Nacional de
Estatística e Censos da Argentina (Indec), a pobreza atinge 8,7 milhões de
argentinos, que representam 32,2% da população urbana do país. A pesquisa
também revelou que há 1,7 milhão de indigentes, ou 6,3% dos argentinos
que vivem nas cidades, conforme metodologia do estudo – atualmente, 27 milhões
de pessoas moram em centros urbanos na Argentina.
Essa foi a primeira pesquisa
divulgada pelo Indec sobre a situação argentina após mais de
dois anos de apagão estatístico, já que o instituto não
publicava dados oficiais desde abril de 2014.
Além disso, a oposição acusava
os governos de Cristina Kirchner e Néstor Kirchner de manipular dados
divulgados pelo instituto. As últimas informações disponíveis, do primeiro
semestre de 2013, situavam a pobreza na população urbana da Argentina em
4,7% e o índice de indigência em 1,5%.
Em abril de 2014, o governo de
Cristina Kirchner (2007-2015) suspendeu a divulgação dos índices de pobreza, em
um momento em que os dados estatísticos oficiais eram seriamente questionados
por consultoras privadas e até por funcionários do próprio Indec.
Autoridades do instituto, lideradas
por seu titular, Jorge Todesca, explicaram em entrevista coletiva nesta
quarta-feira a nova metodologia usada para realizar a medição, adotada após o
processo de reestruturação do organismo ordenado pelo governo de Mauricio Macri
desde que ele assumiu o cargo, em dezembro de 2015.
No Brasil, segundo dados
divulgados pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe
(Cepal), a pobreza afetava 16,5% da população em 2014, enquanto a
indulgência atingia 4,6% dos brasileiros.
(Com EFE)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!