© (Ricardo
Matsukawa/VEJA.com)
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Acabou em corre-corre o protesto
contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff no largo da Batata, bairro
de Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo. Após a Polícia Militar fechar a estação
do metrô por causa de superlotação, os manifestantes jogaram garrafas contra os
policiais, que reagiram uma série de bombas de efeito moral, espalhando terror
pelo bairro. Nas contas dos organizadores, cerca de 100 000 pessoas seguiram do
Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, até o largo da Batata,
no bairro de Pinheiros.
O confronto de policiais com
manifestantes ocorreu após o encerramento oficial da manifestação. Durante toda
a passeata, não houve registro de violência. Os manifestantes carregaram
bandeiras vermelhas da CUT e do PT, tocaram instrumentos musicais e fizeram
cantorias. No meio do trajeto, gritaram palavras de ordem. A mais recorrente é
o já tradicional “Fora Temer”.Os manifestantes também ergueram cartazes pedindo
nova eleição para presidente e “Diretas já”.
No final da passeata, já na praça
do largo da Batata, os manifestantes queimaram um caixão com fotos do
presidente Michel Temer, simbolizando a sua cremação. Quando o caixão se
transformou em cinzas, os manifestantes bateram palmas. Após esse ato, os black
bocs entraram em ação e depredaram a fachada de um banco e lixeiras das
calçadas.
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