O presidente venezuelano Nicolás Maduro (Carlos Garcia Rawlins/Reuters) |
Por outro lado, governo americano
diz que instituições democráticas do Brasil agiram dentro da estrutura
constitucional do país
O Equador e Venezuela anunciaram a
retirada de seus respectivos representantes do Brasil, após a confirmação do
impeachment de Dilma Rousseff, nesta quarta-feira. Em uma nota, o governo
venezuelano de Nicolás Maduro afirmou que decidiu “congelar as relações
políticas e diplomáticas com o governo surgido desse golpe parlamentar” e
retirar “definitivamente” seu embaixador do país.
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“A República Bolivariana da
Venezuela condena categoricamente o golpe parlamentar realizado no Brasil
contra a presidente Dilma Rousseff, mediante o qual perigosamente se há
substituído ilegalmente a vontade popular de 54 milhões de brasileiros,
violando a Constituição e alterando a democracia neste país-irmão”, disse o
governo venezuelano em nota.
Mais cedo, o presidente do
Equador, Rafael Correa, também anunciou a convocação do mais alto representante
diplomático de seu país no Brasil. “Destituíram Dilma. Uma apologia ao abuso e
à traição. Retiraremos nosso encarregado (de negócios) da embaixada” em
Brasília, escreveu Correa no Twitter.
Em um comunicado, o Ministério
equatoriano das Relações Exteriores rejeitou “a flagrante subversão da ordem
democrática no Brasil, que considera um golpe de Estado solapado”. O chanceler
equatoriano, Guillaume Long, dará uma entrevista coletiva sobre o tema hoje à
tarde.
Em maio, Quito já havia convocado
para consultas seu embaixador no Brasil, Horacio Sevilla. Desde então, ele não
voltou ao posto e, em junho, foi nomeado representante permanente do Equador na
ONU. Assim, o principal representante do Equador no país era, até o momento, o
encarregado de negócios Santiago Javier Chávez Pareja. Na época, o Equador
advertiu que, se o afastamento de Dilma se tornasse definitivo, “reagiria com
maior radicalidade”.
Bolívia
Na terça-feira, o presidente da
Bolívia, Evo Morales, também advertiu que convocaria seu embaixador no
Brasil, José Antonio Kinn, se o Senado confirmasse a destituição de
Dilma. “Se prosperar o golpe parlamentar contra o governo democrático de
@dilmabr, a Bolívia convocará seu embaixador. Defendamos a democracia e a paz”,
escreveu Evo em sua conta no Twitter.
EUA
O porta-voz do Departamento de
Estado americano, John Kirby, afirmou nesta quarta que os Estados Unidos
confiam que as fortes relações bilaterais com o Brasil continuarão, mesmo após
a cassação do mandato de Dilma Rousseff. Kirby também disse a jornalistas que
as instituições democráticas do Brasil agiram dentro da estrutura
constitucional do país.
(Com AFP e Reuters)
estão com pena da DILMA ? acha que foi golpe ? paguem o ROMBO que essa DILMA deixou ? coloca médicos nos hospitais,paguem os professores ,e garis , hospitais fechando por causa das imbecilidades e incompetência destes políticos brasileiros , nós não temos culpa desta corrupção e roubo que está no brasil , cale-te e meta-se no seu país e não se meta no nosso.
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