O
envolvimento de Rio das Ostras com a empresa investigada começou
na
administração de Sabino, em 2004, quando a Odebrecht venceu a
Concorrência Pública 007/2003.
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Apesar de sua origem de pescador,
o mar do atual prefeito de Rio das Ostras, Alcebíades Sabino, não está para
peixe. Após perder na justiça esta semana um recurso que facilitaria
a manutenção de sua candidatura a prefeito, com a prisão do ex-ministro Antônio
Palocci, durante mais uma fase da Operação Lava Jato esta semana, o nome de
Sabino voltou a tona por causa da lista da Odebrecht encontrada pela Polícia
Federal com o nome dos políticos envolvidos no esquema de recebimento de
propina. De Rio das Ostras, apenas o nome de Sabino aparece nessa listagem.
Segundo o Ministério Público Federal, há evidências de que Palocci
recebeu propina para atuar em favor da empreiteira, até o final de 2013,
interferindo em decisões tomadas pelo Governo Federal.
O envolvimento de Rio das Ostras
com a empresa investigada começou na administração de Sabino, em 2004, quando
a Odebrecht venceu a Concorrência Pública 007/2003, no valor de mais de
106 milhões, para obras do sistema de saneamento.
Segundo o documento, o contrato
teve o valor de R$ 106.334.648,44 e desse total R$ 14.749.232,35 foram
empenhados ainda no orçamento de 2004. O contrato foi firmado com a empresa
CBPO Engenharia, que faz parte do Grupo Odebrecht. As obras contratadas foram a
construção de um emissário submarino, a construção de uma estação de tratamento
de esgoto e elevatórias. As investigações da Operação Lava Jato em Rio das
Ostras vão se intensificar a partir desse contrato, que explica o nome do atual
prefeito na lista de políticos já citados.
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