Bloqueios em
contas de investigados foram determinados pela Justiça Federal.
Quantia não leva em conta valores recuperados em contas no exterior.
Entre os
suspeitos que tiveram valores retidos judicialmente, estão o ex-diretor de
Serviços da Petrobras Renato Duque e o lobista Fernando Soares, conhecido como
"Fernando Baiano" e apontado pelas investigações como operador do
PMDB no esquema.
Nas contas e
investimentos de Duque foram bloqueados R$ 4.045.446,63. Já Fernando Soares
teve pouco mais de R$ 8 mil retidos pela Justiça.
O
vice-presidente da construtora Engevix, Gerson de Mello Almada, foi o suspeito
com o maior valor bloqueado entre todos os investigados: R$ 37.501.580,02. O
valor é maior do que os R$ 20 milhões determinados por Sérgio Moro no ano
passado e já foi motivo
de contestação por parte da defesa de Almada.
A segunda
quantia mais alta é do ex-presidente e ex-conselheiro da Queiroz Galvão,
Ildefonso Colares Filho, que teve pouco mais de R$ 18 milhões bloqueados.
Depois dele, o executivo com maior valor retido é o presidente da Área
Internacional da OAS, Agenor Franklin Medeiros, que teve R$ 11,9 milhões
bloqueados judicialmente.
Empresas
Até o momento, também foram bloqueados R$ 6,5 milhões nas contas da Hawk Eyes Administração de Bens; R$ 6,6 milhões nas contas da Technis Planejamento e Gestão em Negócios; e R$ 151,6 mil nas contas da D3TM Consultoria e Participações.
Até o momento, também foram bloqueados R$ 6,5 milhões nas contas da Hawk Eyes Administração de Bens; R$ 6,6 milhões nas contas da Technis Planejamento e Gestão em Negócios; e R$ 151,6 mil nas contas da D3TM Consultoria e Participações.
Em depoimento à
Polícia Federal, o executivo Júlio Camargo, da Toyo Setal – fornecedora da
Petrobras –, afirmou que Fernando Baiano é um dos sócios da Technis
Planejamento e Gestão. Camargo também disse acreditar que a Hawk Eyes
Administração de Bens seja de propriedade do cunhado de Baiano.
Veja abaixo os
valores bloqueados pela Justiça:
Agenor
Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da Área Internacional da
OAS: R$ 11.999.872,66
Dalton dos
Santos Avancini, presidente da Camargo Corrêa: R$ 3.378.789,68
Eduardo
Hermelino Leite, vice-presidente da Camargo Corrêa: R$ 4.728.421,16
Erton Medeiros
Fonseca, diretor-presidente de Engenharia Industrial da Galvão Engenharia:
R$ 9.064.215,67
Fernando
Soares, conhecido como "Fernando Baiano", lobista apontado como
operador da cota do PMDB no esquema de corrupção: R$ 8.873,79
Gerson de
Mello Almada, vice-presidente da Engevix: R$ 37.501.580,02
Ildefonso
Colares Filho, ex-diretor-presidente da Queiroz Galvão: R$ 18.143.300,59
João Ricardo
Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa: R$
2.783.400,41
José Aldemário
Pinheiro Filho, presidente da OAS: R$ 67.903,99
José Ricardo
Nogueira Breghirolli, funcionário da OAS: R$ 691.177,12
Othon Zanoide
de Moraes, diretor-executivo da Queiroz Galvão: R$ 1.148.552,68
Renato de
Souza Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras: R$ 4.045.446,63
Ricardo
Ribeiro Pessoa, presidente da UTC: R$ 10.504.126,98
Sérgio Cunha
Mendes, diretor-vice-presidente-executivo da Mendes Junior: R$ 734.615,62
Valdir Lima
Carreiro, diretor-presidente da IESA: R$ 32.366,77
Walmir
Pinheiro Santana, responsável pela UTC Participações: R$ 663.964,87
Empresas:
D3TM Consultoria e Participações: R$ 151.647,42
Hawk Eyes Administração de Bens: R$ 6.565.741,41
Technis Planejamento e Gestão em Negócios: R$ 6.643.516,19
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!