Imagem retirada de vídeo no Youtube
publicado nesta
terça (27) em que Kenji Goto aparece
segurando
uma foto do que parece ser o piloto
Mu'ath al-Kaseasbeh
(Foto: AP)
|
Grupo jihadista
publicou vídeo com ameaças na internet nesta terça.
Eles pedem
libertação de iraquiana presa e condenada à morte.
O grupo Estado
Islâmico (EI) ameaçou executar nas próximas 24 horas um refém japonês e um
piloto jordaniano, se Amã não libertar uma jihadista iraquiana presa e
condenada à morte, segundo um novo vídeo publicado na internet nesta
terça-feira (27).
O vídeo,
postado em sites jihadistas, mostra uma foto do refém japonês Kenji Goto
segurando a foto do piloto jordaniano capturado pelo EI, Maaz al-Kassasbeh, com
a suposta voz de Goto formulando a ameaça. Sua autenticidade não pode ser
imediatamente verificada. Autoridades japonesas se reuniram para avaliar a
autenticidade.
O Japão
prometeu trabalhar com a Jordânia para conseguir a soltura dos dois reféns após
a morte de outro japonês na semana passada, mas reiterou que não vai ceder ao
terrorismo.
A crise dos
reféns se tornou um teste para o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, que
assumiu o poder em 2012 prometendo aumentar o papel do Japão na segurança
mundial.
Abe condenou no
domingo a morte do cidadão japonês Haruna Yukawa cometida por militantes, e
pediu a soltura do veterano correspondente Kenji Goto, capturado por militantes
do Estado Islâmico na Síria.
"Gostaríamos
de trabalhar junto com o governo jordaniano para assegurar a soltura de
Goto", disse o ministro de Relações Exteriores japonês, Yasuhide Nakayama,
a repórteres na Jordânia, na noite de segunda-feira.
Nakayama foi
enviado à Jordânia na semana passada para cuidar do caso.
Os militantes
desistiram de cobrar um resgate, e agora dizem que vão soltar Goto em troca
pela libertação da prisão de Sajida al-Rishawi, uma iraquiana condenada por
ataques jihadistas que está detida na Jordânia.
Os militantes
radicais capturaram um piloto jordaniano após a queda de seu avião durante uma
operação da coalizão liderada pelos Estados Unidos no leste da Síria em
dezembro, e Nakayama disse que Japão e Jordânia podem trabalhar juntos para
conseguir a soltura dele também.
Em Tóquio, Abe
disse ao Parlamento, nesta terça-feira, que o Japão fará o máximo para salvar
Goto.
"O
terrível ato de terrorismo do Estado Islâmico é absurdo e nós condenamos
firmemente", disse Abe, referindo-se a uma sigla pela qual os militantes
são conhecidos.
"A
situação é extremamente grave, mas faremos o nosso máximo para conseguirmos a
soltura de Kenji Goto o quanto antes possível... Não vamos ceder ao
terrorismo."
Fonte: G1
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