Ao todo, 133 pessoas foram mortas
na região até esta terça-feira (27).
Tayenne Rodrigues, de 22 anos, foi
a primeira morte registrada neste ano.
A violência na Baixada Fluminense
assusta os moradores da região. Ao todo, 133 pessoas foram assassinadas em 2015
até esta terça-feira (27). Uma média de cinco homicídios por dia. Os suspeitos
da morte da psicóloga Tayenne Rodrigues, Márcio Rocha da Silva e Carlos
Henrique da Silva, foram transferidos da Delegacia de Homicídios da Baixada
para Bangu, na Zona Oeste, no começo da tarde desta segunda.
Tayenne, de 22 anos, foi
assassinada na manhã no dia 1º de janeiro, perto de casa, em Belford Roxo,
durante um assalto. A jovem foi a primeira vítima da violência na Baixada
Fluminense este ano. Mas não a única.
Tayenne voltava para casa após o Réveillon em Copacabana
(Foto: Reprodução / Facebook)
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No dia 2 de janeiro, mais uma
morte. O policial civil Marcelo Castro Santos, de 40 anos, foi executado com
cerca de 40 tiros, na Favela da Linha, em São João do Meriti. Um dia depois,
Thuan Wallace Vieira, de 23 anos, morreu assassinado, em Belford Roxo. Até
agora ninguém foi preso. Na madrugada do dia 16 deste mês, em menos de três
horas, tiroteios mataram onze pessoas em Magé, Mesquita e Nova Iguaçu.
De acordo com os dados do
Instituto de Segurança Pública (ISP), em todo ano passado, quase duas mil
pessoas foram mortas na Baixada. “Quem mata é o tráfico de drogas, e as
milícias. A Baixada Fluminense está permeada por grupos de milicianos, grupos
de extermínio, e esse é a nossa missão aqui: combater as milícias. Nós vamos
fazer um trabalho intenso, de combate às pessoas que estão matando na Baixada
Fluminense”, afirmou o delegado Wellington Vieira.
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