Usuários reclamam
do descaso.
Rio das Ostras
anda na contramão quando se refere a estacionamentos especiais no centro da
cidade e nas ruas adjacentes. Achar uma vaga para estacionar na via publica é
crucial para o cidadão, mas imagine para quem sofre com dificuldade de
locomoção, é portador de deficiência física (leia-se cadeirante), ou
idoso.
Estacionar o carro
em qualquer lugar de nossa cidade é hoje uma “mão de obra” que deixa o cidadão com
a paciência esgotada. O desafio se tornou ainda maior devido ao aumento da
população e principalmente de veículos nas ruas. Por isso os “espertos” e
“aproveitadores” de plantão usam as vagas especiais reservadas para deficientes
físicos e idosos. A população que tem esse direito é ignorada pela Mobilidade
Urbana do Município em garantir o direito a vaga especial. Segundo dados do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade tem uma
População estimada em mais de 127 mil habitantes, 29.095 carros, 8.800 motos.
O Rio das
Ostras Jornal volta a tocar no assunto mais uma vez, pois por onde andamos é
possível flagrar as irregularidade nas vagas reservadas.
Ao longo da
Rodovia Amaral Peixoto, (aproximadamente 3 km, sentido Barra de São João), Rio
das Ostras conta com 10 únicas vagas, duas vagas na prefeitura, duas vagas no
Banco do Brasil do Mariléia, sendo que a placa da vaga reservada para
cadeirantes/deficientes foi arrancada pelos vândalos e não foi colocada outra
no lugar.
No centro da
cidade, na esquina do Banco do Brasil (Amaral Peixoto e Av. Novo Rio das
Ostras), existia 1 vaga reservada para deficientes, no entanto a placa de
identificação caiu e a tinta azul está sem cor pela falta de manutenção há
quase 2 anos, e até hoje nada foi feito para repor a placa e fazer valer o
direito. As vagas no Shopping e em frente ao Posto Ipiranga estão reservadas,
por enquanto.
Já as vagas
especiais em frente ao Banco Itaú foram retiradas pela Mobilidade Urbana para
criar um ponto de ônibus. Sobrando nesse trecho uma única vaga na Igreja
Católica. Na altura do Fórum existem 4 vagas reservadas, as vezes isoladas por
cones da Guarda Municipal. No sentido Macaé existe uma vaga reservada próximo à
Igreja Vitória em Cristo.
Vagas especiaNossa
reportagem flagrou veículos sem cartão ou adesivo, que indica que o motorista
tem algum tipo de deficiência, estacionados nas vagas do Shopping e da Igreja
Católica, mas não avistamos algum Guarda por perto para tomar as devidas
providências. Além de ser infração grave, o motorista pode ter o carro levado
pelo guincho.
Para o pedreiro
Manoel Ferraz, de 40 anos, a população não tem consciência do que é uma pessoa com
mobilidade reduzida, deficiente ou idoso. "Acho que se trata de falta de
respeito e consciência da pessoa, mas os órgãos públicos podem e devem coibir
esse tipo de infração, para que os espertinhos de plantão pensem duas vezes
antes de fazer novamente", afirma.
Já para o
empresário Roberto dos Santos Souza, que é cadeirante, o motorista sem vergonha
adora estacionar em local proibido. “O rapidinho popular é brincadeira para
eles ou elas. Não se importam com nada e estacionam em qualquer lugar. Além
disso, para eu sair da minha vaga especial as vezes tenho que pedir ajuda
porque deixam obstáculos como bicicletas e não consigo abrir a porta para
descer com minha cadeira”, “ A prefeitura deve de fiscalizar com mais rigor,
deve de fazer a manutenção dessas vagas porque é muito importante para nós, não
estamos pedindo um favor, e sim um direito garantido por Lei”, comenta.
O Rio das
Ostras Jornal, numa reportagem anterior, solicitou ao Secretário da Guarda
Municipal, Paulo Cesar, e ao recém empossado Secretário de Mobilidade Urbana, Edson
Luiz Pereira, para que fizessem cumprir o que está na legislação de trânsito.
Ambos disseram que colocariam as placas nas respectivas vagas especiais assim
que o setor as comprasse, pois não tinham placas para reposição.
Até o fechamento
da nossa edição, a assessoria de comunicação da prefeitura não retornou a
ligação, nem mesmo a mensagem encaminhada via e-mail.
Enquanto as
vagas reservadas para os taxistas são preenchidas pela cidade em uma proporção
desigual, as vagas especiais para deficientes e idosos, não são garantidas por
Lei pela SECTRAN, mesmo a reportagem mostrando as irregularidades.
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