Ex-prefeito Carlos Augusto é acusado de fraudar o VI Concurso Público e pode ter bens cassados | Rio das Ostras Jornal

Ex-prefeito Carlos Augusto é acusado de fraudar o VI Concurso Público e pode ter bens cassados


Segundo o MP, outras cinco pessoas, incluindo o diretor e o presidente da Fundação Trompowsky, são responsabilizados.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) ajuizou Ação Civil Pública por improbidade administrativa, com pedido de reparação de dano moral coletivo e indisponibilidade de bens, de Carlos Augusto Carvalho Baltazar, ex-prefeito de Rio das Ostras.

Segundo o MP, ele e outras cinco pessoas, incluindo o diretor e o presidente da Fundação Roberto Trompowsky, são responsabilizados por fraudes em concurso público para cargos na prefeitura. Entre as irregularidades apontadas estão falta de segurança, desorganização, plágio de questões de outros concursos, desaparecimento de provas e favorecimento de candidatos.

A medida foi tomada pela 1ª e 2ª Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva Núcleo Macaé. No documento entregue à Justiça, eles narram que a dispensa de licitação que possibilitou à Fundação organizar o VI Concurso para vagas na administração direta da Prefeitura, na Fundação Rio das Ostras Cultura (FRC) e na OSTRASPREV, é ilegal.

Os promotores explicaram que o próprio contrato firmado é irregular, pois não havia previsão do valor a ser pago pelos serviços prestados – a projeção inicial da Prefeitura era de um custo de R$ 160 mil, mas foram pagos à Fundação quase R$ 7 milhões.

Além do ex-prefeito, são réus o então Secretário Municipal de Administração Marcelo Chebor da Costa e a Secretária Municipal de Planejamento Rosemarie da Silva e Souza Teixeira, a Fundação Roberto Trompowsky Leitão de Almeida, o presidente da fundação, Flávio Serra Terra de Faria e o diretor da entidade, Antônio Carlos Guelfi.

Assessoras do ex-prefeito foram favorecidas
Além do edital, o MPRJ constatou ainda as seguintes irregularidades no concurso: cartões-resposta trocados, candidatos usando celular na hora da prova, pessoas começando a prova após o horário previsto e resultados fraudulentos, com favorecimento de terceiros.

Três candidatas tiveram suas notas alteradas para serem incluídas no número de vagas ofertadas. Duas ocupavam cargo de confiança na prefeitura, e uma é prima do então Secretário Municipal de Planejamento, Luciano Macário dos Santos.

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2 comentários:

  1. Tendo em vista o suposto concurso fraudulento,gostaria de saber quais providencias tomar,uma vez que fui candidato e paguei uma taxa de inscrição de R$120,00.
    Quando e onde vou ser reembolsado!

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  2. Estou na mesma situação que o Wladimir

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