| Rio das Ostras Jornal

Com dólar a R$ 2,60 'venceríamos todos', diz Mantega sobre câmbio no Brasil

Ministro citou estudo do Goldman Sachs que indica 'taxa de equilíbrio'.

Para Mantega, economia deve crescer entre 6% e 6,5% entre 2010 e 2016.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, falou na terça-feira (17) sobre o dólar barato e citou um estudo do Banco Goldman Sachs segundo o qual a taxa de câmbio de equilíbrio no Brasil seria de R$ 2,60.

“Não sou que estou dizendo. O ministro da Fazenda não tem um câmbio de equilíbrio, é bom deixar isso claro.

A Goldman Sachs é que falou em R$ 2,60.

Imagina a indústria brasileira com câmbio a R$ 2,60? Venceríamos a todos” disse, ressaltando que o governo não pretende mudar o regime de câmbio flutuante, mas que vai continuar buscando aumentar a competitividade da indústria nacional.

Ainda durante o 4º Encontro Nacional da Indústria, o ministro disse ainda que a economia brasileira já está retomando um novo ciclo de crescimento econômico e acrescentou que a taxa de expansão pode ficar entre 6% e 6,5% entre 2010 e 2016.

Veja explosão em refinaria nos EUA

Acidente destruiu dez casas em Utah. Investigadores recomendam fechamento de complexo.

O Conselho Americano de Segurança Química divulgou nesta quarta-feira (18) imagens de uma grande explosão de uma refinaria que aconteceu no início de novembro em Utah. Investigadores recomendam o fechamento do complexo.

A câmera de segurança flagrou o momento exato da explosão. Além da refinaria, dez casas vizinhas foram destruídas pelo fogo. Ninguém se feriu com gravidade.

Os investigadores ainda não apontaram a causa para o acidente, mas já recomendaram o fechamento da refinaria. O complexo já foi atingido anteriormente por outros quatro incêndios nos últimos seis anos.

O mais recente ocorreu em janeiro, e também foi filmado: funcionários foram supreendidos pela explosão de um tanque de combustível, deixando quatro feridos com queimaduras graves.

Detentas vão cumprir pena em casa por falta de vagas em penitenciária de SP

Decisão beneficiou cinco presas que tinham direito ao regime semiaberto. Elas vão ficar em prisão domiciliar até a abertura de vagas.

A Justiça de Santa Adélia, a 371 km de São Paulo, determinou que cinco detentas da cidade cumpram o restante da pena em casa por falta de vagas nas penitenciárias que funcionam no sistema semiaberto. Elas vão aguardar uma vaga em prisão domiciliar.

É bom, dar um voto de confiança para a gente. Porque às vezes as pessoas acham que porque a gente veio presa, a gente vai sair e vai continuar fazendo os mesmos erros, e não é bem por aí”, disse uma das beneficiadas. A mulher foi a quinta presa a ir para casa. A medida foi tomada evitar que elas cumpram a pena em regime fechado. Pela lei, toda a pessoa presa tem direito a cumprir parte da pena no semiaberto, uma etapa para a reintegração da sociedade. Mas faltam vagas nos prédios do estado que funcionam nesse sistema.

O juiz diz que só determinou a saída das presas depois que passou o prazo de 30 dias para que a Secretaria de Administração Penitenciária providenciasse as vagas. “Eu acho que é injusto você deixar a presa aguardando indefinidamente uma omissão estatal. Ou seja, vencido o prazo elas são colocadas em casa como se fosse uma prisão domiciliar, e não em regime aberto”, explicou o juiz Rodrigo Fernandes.

O diretor da cadeia de Santa Adélia, que abriga 24 presas, apóia a decisão do juiz. Para ele, na ausência de vagas, essa é a única forma de tentar garantir a ressocialização das mulheres. “A própria sociedade está sendo prejudicada, porque a pessoa vai ter mais dificuldade na ressocialização quando do cumprimento da pena”, disse Antonio Junqueira Vilela. Quem ganhou o direito de voltar para casa antes do fim da sentença promete cumprir todas as determinações. “A partir de agora eu não vou poder ficar na rua, vou ter que ficar em casa. Não vou poder freqüentar casas noturnas, nem bebida alcoólica. E vou cumprir, porque jamais eu quero voltar para um lugar desses”, disse uma das presas.

‘Maravilhoso, emocionante’, diz dona Marisa sobre filme que conta vida de Lula

Primeira-dama e ministros participaram de sessão de gala nesta terça. Ministros admitiram ter chorado, mas descartaram caráter eleitoreiro.

Prestigiado por ministros do governo e parlamentares, o lançamento do filme de Fábio Barreto “Lula, o filho do Brasil” (assista ao trailer) emocionou a primeira-dama, Marisa Letícia, que acompanhou a exibição do começo ao fim. Dona Marisa chegou pela garagem interna do Teatro Nacional, em Brasília, onde o filme foi apresentado, e saiu cercada por seguranças.

Perguntada pelo G1 se havia gostado do filme, ela respondeu que se emocionou. “Gostei, adorei! Achei maravilhoso”, afirmou a primeira-dama. Logo antes de entrar no carro, dona Marisa comentou com uma acompanhante: “emocionante, não é?”.

O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, confessou ter chorado em alguns momentos do filme, especialmente nos trechos que retratam Lula à frente do movimento sindical.

“Acho que [o filme] vai apaixonar a população. Ele conta a história do povo brasileiro. Chorei muito quando vi pela primeira vez e chorei muito também na segunda”, confessou Padilha, que contou já ter assistido uma versão do filme quando ainda estava em fase de pós-produção.

Eleições

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, comentou declarações de que o filme seria eleitoreiro. “A oposição não precisa ficar brava. Pode fazer um filme. De repente fazem um sobre o César Maia (ex-prefeito do Rio de Janeiro pelo DEM) e Rodrigo Maia (Líder do DEM). Podia se chamar ‘Os Maias’”, brincou o ministro, fazendo referência a uma obra literária do escritor português Eça de Queiroz.

Paulo Bernardo disse ainda que o filme pode ter algum efeito sobre a popularidade do presidente Lula, mas que não afetaria as eleições presidenciais de 2010. “De repente Lula ganha uns 10% de popularidade”, especulou.

Segundo ele, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, não vai se beneficiar diretamente pelo apelo emocional proporcionado pelo filme. “Dilma vai ganhar é por causa do governo. Pessoas vão se perguntar se querem mudar ou continuar. Vão querer continuar”, afirmou.

Nem todos os presentes, contudo, mostraram entusiasmo pelo filme, O presidente do PT, Ricardo Berzoini, disse não ter se encantado. “Emociona, mas não chega a tocar mesmo. Achei a narrativa linear”. Ele disse que se emocionou por conhecer Lula de perto e ter a relação que ele tinha com a mãe, que é retratada com ênfase no filme. “Dá emoção porque vivi com o Lula e o PT na CUT e no governo, e também conheci a relação dele com a mãe”.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, se limitou a dizer que achou “bom” e apenas sorriu quando questionado se teria se emocionado.

Já o deputado Flávio Dino (PCdoB-MA) defendeu que o final do filme, que não chega a falar da trajetória política de Lula nem da criação do Partido dos Trabalhadores (PT), afasta “qualquer conotação eleitoreira”. Ele admitiu ter chorado “um pouquinho” no filme, especialmente na cena em que Lula aparece com a família no nordeste.

Tumulto

O início da exibição foi marcado por tumulto e reclamações, que deixaram o diretor do filme, Fábio Barreto, irritado. Por falta de espaço, os convidados do evento se aglomeravam nas escadas e portas do teatro. Ele subiu ao palco para cobrar cadeiras para os atores, que estavam presente à cerimônia. “O elenco está de pé, a Glória Pires não tem onde sentar”, reclamou.

Ele ainda pediu que

abrissem um espaço para os atores, solicitação que teve uma vaia do público como resposta. Pouco depois, no entanto, a produção do evento arrumou espaço na platéia para elenco.

O diretor, no entanto, ainda teve outros aborrecimentos e saiu em disparada com seguranças atrás de um cinegrafista que estava com a luz acesa para gravar enquanto o filme era exibido. Antes disso chamou a atenção do pai, Luiz Carlos Barreto, produtor de cinema, quando o celular dele tocou durante a exibição. “Desliga!”, pediu Fábio, dando um tapa nas costas do pai.

Corrupção do país se reflete no futebol, diz autor de ‘freakonomics’ do esporte

'Soccernomics' usa análise de dados e matemática para entender futebol. Simon Kuper diz ao G1 que Brasil seria hexa em Copa de pontos corridos.

As classificações brasileiras nos rankings mundiais de futebol e de corrupção são muito diferentes. Líder na lista da Fifa e vitorioso no esporte mais popular do país, o Brasil ocupa o 75º lugar sobre percepção de corrupção, segundo a organização não-governamental Transparência Internacional. Apesar do aparente contraste, no âmbito interno, a corrupção da sociedade invade o futebol, trazendo desconfiança e escândalos que podem ser percebidos na quantidade de reclamações a respeito das arbitragens e nas supostas "malas brancas" neste fim de Campeonato Brasileiro. Esta análise faz parte do livro “Soccernomics”, que acaba de ser lançado em edição em inglês e que incorpora a análise de dados, a estatística, a matemática, a economia e até a sociologia para entender o futebol e como ele reflete as sociedades. Escrita por Simon Kuper e Stefan Szymanski, a obra está sendo considerada o equivalente do futebol ao “Freakonomics”, em referência ao Best-seller de Steven Levitt e Stephen J. Dubner, que expõem a economia excêntrica na vida cotidiana das pessoas.

Em entrevista ao G1, por telefone desde Paris, Kuper explicou parte das análises contidas no livro, dizendo que a matemática indica que um cálculo entre população, riqueza e tradição fazem potências internacionais no esporte, que pode vir a ser dominado pelos EUA no futuro. Ele fez comentários a respeito da corrupção no futebol e no Brasil. “Quanto mais corrupta a sociedade, mais corrupto o futebol. O esporte reflete a realidade do país”, disse. Segundo Kuper, a corrupção no futebol está presente especialmente em países mais pobres e em ligas menores. “Um jogo entre Manchester United e Real Madrid, por exemplo, dificilmente pode ser comprado, pois os interesses e os valores envolvidos são muito grandes, assim como o número de pessoas, então é mais raro ver corrupção ali. Mas em campeonatos menores, que envolvem menos dinheiro, isso pode acontecer. Além disso, explicou, a própria economia interna também é um fator importante, pois quando um país tem juízes mal pagos, se torna mais fácil e barato corrompê-los. “Pagar bem ao árbitro ou trazer juízes de fora do país podem ser alternativas para evitar problemas de corrupção nos campeonatos.” O mesmo vale para os jogadores, com o oferecimento de mala branca e dinheiro para tentar influenciar os resultados.

Futebol calculista

No livro, Kuper alega que a matemática comprova que quanto mais rico o país, melhor a média de vitórias da seleção dele, e que um bom técnico e muito dinheiro gasto em contratações costuma não fazer tanta diferença para um time. “Isso não funciona em todas as partidas, mas como regra há uma estatística que comprova. É uma regra. Descobrimos que o dinheiro gasto com a transferência de jogadores é menos relevante de que os salários pagos pelos clubes aos atletas. Quanto melhores os salários dos jogadores, melhor costuma ser a performance do clube.”

A maior parte dos dados usados no trabalho são relativos ao futebol europeu, em que o livro se debruça. A ideia deles foi levar para o esporte a abordagem que os Estado Unidos já têm em relação ao beisebol, mas Kuper admite que o trabalho nem sempre é bem aceito pelos torcedores. “Algumas pessoas ficam com raiva porque nos acham arrogantes. Em países como a Inglaterra, e imagino que o Brasil também, as pessoas pensam que sabem tudo sobre o futebol, e aí discordam do livro com base no que conhecem e dizem que estamos errados.”

O autor admite que as estatísticas podem ajudar numa previsão de longo prazo, mas que em uma partida qualquer coisa pode acontecer. “Os eventos do dia afetam todo o jogo, e tudo é possível. Mas em cem jogos, temos estatísticas que nos permitem prever o que vai acontecer. Há uma série de leis de estatísticas e probabilidades que podem ser aplicadas ao futebol.” A imprevisibilidade de partidas isoladas, diz, se prolonga a torneios rápidos como Copas do Mundo, formato de poucos jogos que permite, matematicamente, que qualquer time ruim tenha chances de se tornar campeão. Um torneio de todos contra todos é muito mais previsível, e normalmente o melhor time, o mais bem admministrado, ganha.

Kuper diz ser impossível prever quem vai ganhar a Copa de 2010, mas afirma que o Brasil seria hexa, se fosse um campeonato longo e de pontos corridos. “Diria que o Brasil tem boas chances, mas que não vou me surpreender se os Estados Unidos já conseguirem avançar até mesmo a uma final. Se fossem mais jogos, com todos os times se enfrentando, as chances do Brasil seriam muito maiores. As estatísticas mostram que o Brasil tem uma vantagem muito maior quando se incluem muitos jogos, seja em uma única sede ou em jogos de ida e volta.”

Futebol brasileiro

Os resultados do Brasil, que venceu Omã em amistoso na terça-feira (17), parecem contradizer a matemática do “Soccernomics”. Sem ser tão rico quanto os países europeus, a estatística poderia negar a teoria de Kuper, que admite a exceção para comprovar a regra. “O Brasil conquistou mais que o esperado. É um país grande, que joga futebol há muito tempo, mas que não é rico e não tem uma renda per capita alta. O que o país conquistou no futebol é fantasticamente maior. É uma surpresa dentro das estatísticas.” Analisando a realidade brasileira, Kuper diz que a única coisa que pode explicar isso é a popularidade do esporte, a seriedade com que todos levam o futebol mesmo em jogos recreativos. “Em um playground na Inglaterra e na Alemanha o futebol é muito ruim. No Brasil, as pessoas se esforçam e são boas em qualquer âmbito, é uma questão cultural que forma bons jogadores.” Mas se o Brasil impressiona por ter os melhores jogadores do mundo há décadas, segundo ele, desde os anos 1970, entretanto, a Europa desenvolveu uma tática melhor. “Há anos o Brasil tenta desenvolver o melhor estilo, mas tem dificuldade em desenvolver o estilo europeu de futebol, que é mais coletivo e mais rápido. O Brasil ainda tem uma visão romântica do futebol, menos tática.” Segundo o pesquisador, o Brasil vai continuar sendo competitivo no futuro do futebol internacional, mas novos países no esporte como EUA, Austrália, Turquia, nações que estão se desenvolvendo, estão aprendendo a tática européia e podem desenvolver isso junto com a riqueza da economia e o tamanho da população. “Os Estados Unidos estão crescendo dentro do esporte e vão se tornar uma ameaça para seleções como a brasileira.”

Após duas suspensões, STF retoma julgamento da extradição de Battisti

Julgamento da extradição do ex-ativista italiano está empatado em 4 a 4. Após último voto, ministros discutirão se Lula pode dar palavra final.

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para a tarde desta quarta-feira (18) a retomada do julgamento do processo de extradição do ex-ativista italiano Cesare Battisti. A análise do caso já foi suspensa em duas ocasiões, sendo que na última quinta-feira (12) a sessão acabou interrompida com o placar de 4 votos a 4.

Em plenário, os ministros avaliam o pedido da Itália, que solicita que Battisti seja extraditado para cumprir as penas pelas quais foi condenado naquele país. A Justiça italiana condenou o ex-ativista, membro do grupo Proletários Armados para o Comunismo (PAC), à prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos no final da década de 1970. Battisti sempre negou envolvimento com os crimes.

Nesta terça-feira (17) um grupo de deputados e senadores visitou Battisti na prisão, em Brasília. Entre os parlamentares estavam os senadores José Nery (PSOL-PA) e Eduardo Suplicy (PT-SP) e os deputados Chico Alencar (PSOL-RJ) e Ivan Valente (PSOL-SP).

Desde março de 2007, o ex-ativista está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, onde aguarda a conclusão do processo de extradição. Apesar de ter recebido refúgio do governo brasileiro, ele não se livrou da cadeia. Parte dos ministros do Supremo considera que o refúgio concedido pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, foi irregular.

O relator do processo, ministro Cezar Peluso, considera que Battisti é um criminoso comum, e não um criminoso político. Ao conceder o refúgio, em janeiro, Tarso justificou a medida ao citar o "fundado temor de perseguição” de Battisti em seu país.

Na volta do julgamento nesta quarta, o presidente do STF, Gilmar Mendes, deverá ler seu voto. Ele é o único dos ministros da Corte que ainda não votou. José Antonio Dias Toffoli e Celso de Mello não participam do caso por motivos de foro íntimo. A expectativa no tribunal é a de que Mendes votará pela extradição de Battisti.

Impasse

Se a tendência for mantida e nenhum ministro alterar seu voto inicial, o resultado autorizará a extradição de Battisti. No entanto, há um grande impasse no STF quanto à prerrogativa ou não do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de dar a palavra final sobre a extradição. A dúvida é se o STF autorizará ou determinará a extradição.

Nos julgamentos ocorridos até então, quando o Supremo defere os pedidos de extradição o presidente da República executa a entrega do réu ao país de origem. Porém, nunca houve na história do STF casos de refúgios revogados. Um ministro do Supremo disse ao G1 nesta terça (17) que a polêmica em torno da obrigação ou não de Lula em cumprir o que for decidido pelo Supremo será discutida em plenário após o voto de Gilmar Mendes.

Para Cezar Peluso e Gilmar Mendes, Lula não terá outra alternativa senão extraditar Battisti. Segundo Peluso, o tratado bilateral de extradição assinado entre Brasil e Itália, em 1989, diz que o presidente da República não pode se recusar a entregar as pessoas “que sejam procuradas pelas autoridades judiciárias da parte requerente.”

O ministro Marco Aurélio, porém, defende que a última palavra seja do presidente Lula. "Assento que esse tribunal julgando extradição não pode adentrar ao campo do presidente da República para que proceda dessa ou daquela forma sobre política internacional, política de convivência com governos irmãos ou não irmãos", afirmou.

Posição de Lula

No sábado, em visita à Paris, Lula disse aos jornalistas qual será seu procedimento caso o STF ordene a extradição do ex-ativista. "O presidente da República do Brasil pouco pode fazer quando o processo está nas mãos da instância superior da Justiça brasileira", disse. "O processo sobre Battisti está no Supremo Tribunal Federal e eu tenho de esperar a decisão da suprema corte para saber se sobra alguma coisa para o presidente da República fazer", completou o presidente.

Britânico sonâmbulo estrangula a própria mulher durante pesadelo em trailer

Ele achou que se defendia de assaltantes, mas matou a companheira. Acusação pediu à corte que Brian Thomas seja absolvido por insanidade.

O britânico Brian Thomas, de 59 anos, é acusado de ter matado sua mulher Christine, de 57, enquanto dormia, segundo os tabloides britânicos. O crime teria ocorrido durante um feriado, no trailer em que eles dormiam. Ele relatou que sonhou que um intruso tinha entrado no carro, segundo o "Daily Telegraph", e que ele tentou detê-lo estrangulando-o. Mas, na verdade, ele teve uma crise de sonambulismo e matou sua mulher, com quem era casado havia 39 anos e com quem tinha duas filhas. Segundo o tribunal, Thomas, que é aposentado, sofre de uma doença do sono crônica. Ele não controla suas ações enquanto dorme.

Thomas sofria de sonambulismo, pesadelos e outros problemas relacionados ao sono havia 50 anos. Uma perícia comprovou que ele tem a doença. Ele negou intenção de matar a mulher, com quem, segundo testemunhas, tinha um casamento feliz. O casal era de Neath e sempre viajava nas férias em seu trailer. O crime ocorreu em 26 de julho, quando eles estavam próximo a Aberporth, em Cardiganshire, na costa oeste de Gales.

Thomas tomava remédio para o Mal de Parkinson e também antidepressivos que, combinados, afetavam sua performance sexual. Em casa, o casal dormia separado, mas, no trailer, costumava passar as noites junto. Pouco depois do crime, Thomas chegou a ligar para a polícia. "O que eu fiz? Eu estava tentando acordá-la", disse ele. "Eu acho que eu matei minha mulher. Oh, meu Deus. Eu achei que alguém tinha entrado." "O que eu fiz? O que eu fiz? Por favor, mandem alguém." Quando os policiais chegaram, dez minutos depois, Thomas estava chorando e sacudindo o corpo da mulher. O caso fora do comum levou a acusação a pedir um veredicto de não culpado por insanidade, ainda que eles tenham reconhecido que Thomas não é insano "no sentido comum da palavra". O julgamento prossegue.

Em plenário, Joaquim Barbosa renuncia ao cargo de ministro do TSE

Ministro diz que passagem pela Corte foi ‘extremamente enriquecedora’. ‘Agradeço pela camaradagem que sempre existiu entre nós’, disse Barbosa.

O ministro Joaquim Barbosa renunciou na noite desta terça-feira (17) ao cargo de ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele já havia anunciado a decisão à tarde, ocasião em que falou que continuará exercendo normalmente a função de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, leu o ofício de renúncia na sessão plenária desta noite, que contou com a presença de Barbosa.

Joaquim seria o próximo presidente da Corte Eleitoral, de acordo com o critério de antiguidade. Ele exerceria no ano que vem a importante função de comandante do TSE durante as eleições de 2010. Com a renúncia, motivada por problemas de coluna, o próximo presidente do TSE será o ministro Ricardo Lewandowski, que deve assumir o lugar atualmente ocupado por Carlos Ayres Britto em abril do ano que vem.

“Lamento comunicar a Vossa Excelência e aos demais membros desse tribunal a minha decisão de renunciar ao cargo de ministro titular do Tribunal Superior Eleitoral”, destaca o trecho inicial do ofício. ‘Minha passagem por esse tribunal foi extremamente enriquecedora’, acrescenta Barbosa no texto.

Ayres Britto afirmou que o colega deixará saudade no TSE. “Deixa uma lacuna muito grande, pelos atributos pessoais, profissionais e cívicos de que Vossa Excelência é possuidor. É para mim uma perda lamentável e coloquemos pesar nesse registro, porque eu convivo com o ministro Joaquim Barbosa há 6 anos e meio no STF e, aqui na nossa Casa Eleitoral de Justiça, dei sequencia a uma convivência marcada pela compreensão, solidariedade”, disse o presidente do TSE.

Ao final dos elogios, Barbosa disse lamentar a decisão que teve de tomar por motivos de saúde. “Agradeço pela camaradagem que sempre existiu entre nós. Lamento muito ter tomado essa decisão. De maneira que eu sinto muito.”

Beneficiado pela renúncia de Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski, que será o próximo presidente do TSE, se mostrou surpreso pela decisão do colega e disse lamentar o afastamento do ministro. “Quero dizer que lamento profundamente não só em termos profissionais, mas também como cidadão e magistrado. Tenho certeza que Vossa Excelência está se preservando para grandes votos, grandes decisões [no STF]”, afirmou.

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