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Campanha de homeopatia contra dengue começa neste sábado
Durante a pré-campanha, doses do complexo homeopático foram distribuídas na Rodoviária e no Terminal Central
Teve início na manhã desta sexta-feira (03) a pré-campanha de homeopatia contra a dengue, ação promovida pela Secretaria Municipal Especial de Saúde de Macaé, por meio do Coordenadoria de Saúde Coletiva. Foram distribuídas cerca de 1.500 doses do complexo homeopático à população, que compareceu à Rodoviária e ao Terminal Central.
O medicamento homeopático ameniza os sintomas da dengue e a diminuição dos riscos de complicações da doença. Segundo o agente de combate a endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Gilcimar Prata, a realização da campanha é uma questão de prevenção aos dias chuvosos na cidade. “Por ter voltado a chover constantemente na cidade, esta é uma ação de prevenção à doença que costuma aparecer neste período”, disse o agente, que participava da equipe que atuava ontem na pré-campanha no Terminal Central.
Gilcimar também fala a respeito da aceitação da homeopatia por parte da população. “A aceitação é muito boa, muitas pessoas nos procuram para tomar a dose e para tirar as dúvidas sobre o medicamento. Tanto que sempre que realizamos a campanha, procuramos deixar tudo bem explicado, para evitar mal entendidos com relação ao objetivo do complexo homeopático”, explicou. Como o medicamento não possui efeitos colaterais, várias pessoas, entre estudantes, idosos e crianças, puderam tomar a dose homeopática. Para a dona-de-casa Regina Daudt, vale a pena parar um pouquinho para tomar uma dose do complexo. "Estou com pressa, mas dei uma paradinha para tomar a dose, porque acho muito importante evitar a doença de todas as formas possíveis, assim como tomo as medidas necessárias em casa, limpo os vasos das plantas e não deixo água acumulada”, ensina a dona-de-casa.
O agente Gilcimar Prata também enumera os benefícios que o complexo homeopático pode trazer, além de explicar a diferença entre a dose e a vacina. "Quem já teve a dengue, tem uma maior probabilidade de desenvolver uma dengue hemorrágica se contrair a doença pela segunda vez, por isso indicamos o complexo como medicamento para quem já esteve ou que está doente. Em alguns casos, o complexo pode até evitar o desenvolvimento da hemorrágica”, conta. "Mas é importante atentar que o medicamento é uma dose, e não uma vacina. A dose previne, e a vacina imuniza. O que fazemos é tentar prevenir e amenizar os sintomas da doença”, esclareceu o agente. Enquanto uma equipe trabalhava no Terminal Central, uma outra orientava a população na Rodoviária, com a distribuição das doses homeopáticas e de panfletos explicativos sobre a homeopatia e os cuidados contra a dengue.
Abertura oficial Neste sábado (04), a abertura oficial da campanha de homeopatia contra a dengue acontece em 29 postos, fixos e volantes, disponibilizados em diferentes bairros da cidade, que terá como orientadores, agentes de combate a endemias do CCZ. O medicamento é uma ação preventiva, complementar às ações de combate ao mosquito aedes aegypti, transmissor da doença. O medicamento pode ser usado tanto por quem nunca teve a doença quanto por quem já foi contaminado. O medicamento busca diminuir as dores no corpo, a febre e as complicações hemorrágicas do paciente. A dose não possui nenhum efeito colateral, podendo ser aplicado também em gestantes.
Secretaria de Saúde alerta para o avanço do crack
A secretaria de Saúde de Macaé, representada pelo Conselho Municipal e o Fundo Municipal Anti-Drogas (Comad e Fundmad), participou do I Fórum Internacional “Crack: últimos 20 anos”, realizado em São Paulo. O objetivo foi conhecer as novas formas de tratamento e prevenção de uma das drogas que mais causam efeitos nocivos no usuário.
Durante os dois dias do fórum, temas como “O crack e a mulher” e “O Crack como Desafio para a Saúde Pública” foram debatidos e apresentados por especialistas no assunto, abordando as mudanças ocorridas nas últimas décadas, as características químicas e os aspectos culturais que levaram a droga a se difundir rapidamente em todo país. Gestor do Fndmad, Elinho Lessa alerta para uma realidade cruel e que está se tornando cada vez mais presente na sociedade. “Quem usa a droga já se torna um viciado desde a primeira vez. Em menos de três meses, o usuário adquire efeitos irreversíveis”. Segundo Ebenézer Ribeiro, psicóloga e coordenadora do projeto Girassol, o consumo do crack é maior que o da cocaína, pois é mais barato e seus efeitos duram menos. “Por ser estimulante, ocasiona dependência física e, posteriormente, a morte por sua terrível ação sobre o sistema nervoso central e cardíaco”, alertou. De acordo com Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), o uso de crack teve início na década de 90, restrito principalmente à cidade de São Paulo. No curto espaço de menos de 20 anos difundiu-se para todo o Brasil, tornando-se um sério problema de saúde pública, apresentando características peculiares de uso e causando danos irreparáveis em menos de 90 dias de uso. Em 2005, o número de casos de usuários no país correspondeu a 381 mil pessoas, o dobro do valor referente aos 189 mil registrados em 2001.
Projetos Entre os projetos para este ano, o Comad está organizando novas campanhas de conscientização e capacitação dos profissionais da área de saúde, em prol de um atendimento eficaz. “Vale lembrar que sempre há uma saída. O dependente químico precisa reconhecer que está doente e necessita de tratamento. A partir daí, entra o nosso trabalho, motivando e acompanhando cada caso”, disse o conselheiro Flávio Lopes.

HPM comemora cinco anos de funcionamento

Na próxima segunda-feira (06), o Hospital Público Municipal realiza uma solenidade em comemoração aos cinco anos de funcionamento da instituição, à qual estarão presentes os diretores, o secretário municipal de Saúde, Eduardo Cardoso, e o prefeito Riverton Mussi. A partir das 9h, os convidados participarão de um evento em que serão relembradas as realizações neste período e apresentados os planos para o futuro.

Temos trabalhado muito desde que assumimos o hospital. Recolocamos em funcionamento ou pusemos em manutenção diversos equipamentos que estavam parados, desde monitores cardíacos a armadilhas para insetos. Além disso, as diretorias técnica e administrativa têm se esforçado para reduzir custos em material e pessoal, sem haver prejuízo no atendimento – explica o diretor-superintendente do HPM, Felipe Barreto. Com o mesmo objetivo, complementa, que está sendo formada uma comissão de captação de recursos: “Queremos montar uma equipe capaz de lidar com convênios para procedimentos de alta complexidade. A verba que recebemos do SUS (Sistema Único de Saúde) cobre apenas a pequena e a média complexidade, e ainda assim é bem aquém do que precisamos”, afirma. Um grande hospital para grandes urgências O Hospital Público Municipal Dr. Fernando Pereira da Silva, mais conhecido apenas por sua sigla HPM, foi inaugurado em 22 de março de 2004 e entrou em funcionamento em 5 de abril. Contando com 19 especialidades médicas e dotada de modernos equipamentos para atender a quase todo tipo de emergência, em pouco tempo a instituição tornou-se referência regional no atendimento a vítimas de trauma, especialmente acidentes de trânsito, a maioria proveniente da rodovia BR-101. Com área construída de oito mil metros quadrados, o HPM dispõe atualmente de 132 leitos, distribuídos por três enfermarias (masculina, feminina e pediátrica), três serviços de terapia intensiva (adulto, pediátrico e neonatal) e uma unidade de terapia intensiva. Por ele passa uma média de quase 45 mil pessoas por ano, cerca de 90% residentes em Macaé, a maioria em estado de urgência ou emergência. Com uma média anual de pouco mais de 320 óbitos (ou 0,73% dos pacientes que dão entrada na instituição), o hospital também é conhecido pela qualidade no atendimento: 77% dos usuários, de acordo com uma pesquisa de satisfação realizada em 2007, consideram-no “muito bom” ou “bom”. De acordo com o diretor-superintendente do hospital, o segredo para manter a qualidade é investir na humanização do atendimento: “Estamos criando mecanismos para valorizar o vínculo entre profissionais e pacientes. Além da qualidade técnica que temos, é importante também um atendimento mais humano”, afirma. Segundo ele, outro fator para a melhoria é um diálogo mais estreito entre a Fundação Municipal Hospitalar e a Secretaria Municipal de Saúde: “Os dois órgãos, agora, têm uma parceria muito grande, o que torna mais fácil para a secretaria planejar as ações de saúde de base de forma a não sobrecarregar o HPM. Assim, o hospital fica livre para cumprir adequadamente com sua função, que é atender aos casos emergenciais”.

Secretaria de Agricultura reabre tanques comunitários de pesca

Cerca de um mês após ter sido obrigada a fechar os tanques comunitários de pesca – devido as fortes chuvas que castigaram o município no final de fevereiro –, a Secretaria Municipal de Agricultura e Pesca de Casimiro de Abreu reabrirá o local, amanhã (dia 4), para a utilização do público. De acordo com o secretário Ubirajara Pina, durante esse período, os tanques passaram por uma limpeza geral e só agora ficaram prontos para o uso. A cerimônia de abertura será realizada no Sitio Agrícola da Fundação Municipal de Casimiro de Abreu, a partir das 8h.

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