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Protesto de petroleiros toma conta de rodovia
Grevistas fizeram o chamado “trancaço” diante do Terminal
O sol recém aparecia no horizonte ontem quando mais de 50 petroleiros grevistas partiram para a frente do Terminal da Petrobras em Cabiúnas, em Macaé. Munidos de alto-falante e devidamente caracterizados para a situação de greve, os manifestantes fizeram na Rodovia Amaral Peixoto o que se chama de “trancaço”. Na prática, criaram uma barreira no trevo da estrada que se estendeu até depois das 9 horas e reivindicou - diante do terminal que ficou sob o comando dos petroleiros por mais de dez horas no primeiro dia de greve - pontos que motivaram a paralisação da classe desde segunda-feira. Aliás, não foi apenas em Cabiúnas em que ocorreram manifestações.
Foram ainda mais dois eventos com carro de som ontem. No início da tarde, os grevistas foram parar diante da entrada da sede Petrobras por Imbetiba. E, no final do dia, alguns voltaram para o Terminal de Cabiúnas. “Juntamos trabalhadores de Cabiúnas com os trabalhadores em greve daqui de Imbetiba”, conta o dirigente do Sindicato dos Petroleiros Norte Fluminense (Sindipetro-NF), Valdick de Oliveira. Além disso, houve panfletagem em pontos como o Aeroporto e a Rodoviária de Macaé.
Enquanto os eventos aconteciam em diferentes pontos de Macaé, na capital fluminense representantes dos petroleiros se reuniam com a diretoria da Petrobras. Era a continuação de um encontro convocado pela estatal, que busca dar fim à greve, e iniciado ainda na terça-feira à tarde. Ainda durante o final da tarde de ontem, continuavam as discussões. Em paralelo, grevistas da Bacia de Campos voltaram a se juntaram no auditório do Sindipetro para a terceira reunião setorial de greve, que ocorre diariamente.
Balanços se diferem sobre o movimento Na noite da última terça-feira, o balanço de greve da Petrobras indicava que a produção de refinarias e plataformas estava mantida - inclusive na Bacia de Campos, responsável por 85% do petróleo brasileiro extraído pela estatal. A nota da companhia ainda afirmava que “o escoamento da produção e a entrega dos produtos ocorreram dentro da normalidade” e também que algumas refinarias no País “aderiram parcialmente à greve” e, assim, operam com equipes próprias ou de contingência. As quatro unidades industriais também continuavam com a operação normal. Já por parte do Sindipetro-NF, conforme informe passado no início da noite de ontem, várias refinarias e unidades permaneciam paralisadas. Segundo a entidade, uma unidade em Pernambuco, por exemplo, está 100% paralisada. No Rio Grande do Sul, a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), teria recebido 70% de adesão à greve. O sindicato listou mais de 20 unidades em que o movimento de paralisação está presente.
Greve tem um dia e meio de negociações Já se passaram mais de um dia e meio de reuniões numa das salas e em volta de uma mesa do prédio da sede da Petrobras, o Edise, no Rio de Janeiro. Diante dos dirigentes da estatal, e defendendo o que está listado pela greve, estavam quatro representantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e mais quatro da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). Segundo os relatos que chegaram  a partir do Sindipetro-NF até o início da tarde de ontem, o que tomou mais tempo foi uma espécie de pré-reunião feita entre as partes. Durante a manhã de ontem, o que foi discutido no Edise eram as pautas que seria, posteriormente, debatidas na reunião de fato.
De acordo com o informado aos petroleiros no auditório do Sindipetro ontem, o primeiro ponto tocado no encontro, depois de definida a pauta, foram as medidas de segurança, meio ambiente e saúde da companhia. Os sindicalistas defendiam uma mudança concreta na política, procurando maior segurança e saúde aos trabalhadores. Depois, foram debatidas as demissões de trabalhadores terceirizados com a alegação da crise financeira. A entidade de classe defende que, pelo fato de a Petrobras ter feito adiantamento de contratos, não é necessário que as empresas privadas demitam seus trabalhadores. Na sequência ainda vieram o extraturno, que é um ponto onde a estatal mais reluta e também sobre o que foi colocado como “possíveis retaliações” da empresa para com os grevistas.
Restaurante Popular poderá ter funcionamento também durante finais de semana
Chegou ontem à Câmara de Macaé uma indicação do vereador Zezinho Crespo (PTN) que pede alteração no horário de funcionamento do restaurante popular Prato Cheio. 
A ideia da matéria é que o local funcione também aos finais de semana e feriados. Em plenário, durante a sessão de ontem, o parlamentar defendeu sua proposta lembrando que “as pessoas também têm fome” em dias de sábados e domingos. A proposta, depois de aprovada pelo Legislativo, vai para a apreciação do Executivo municipal.
“Nós sabemos que a fome é uma das dores mais indigestas dos seres humanos e é uma realidade nas periferias de Macaé”, lembrou o vereador João Sérgio (PMDB), autor da indicação que originou no projeto que criou o restaurante popular que funciona próximo ao Mercado de Peixes do município. “Hoje, o Prato Cheio presta um serviço maravilhoso em Macaé”, destacou ele. No futuro, segundo vereadores, a proposta também pode surtir efeito sobre o restaurante similar que deve ser construído no bairro Aroeira.
Ainda na sessão de ontem, o vereador Danilo Funke (PT) reafirmou seu apoio à paralisação feita por motoristas e cobradores da empresa responsável pelo transporte municipal. O movimento, que eclodiu no final da semana passado, reivindicava a data-base e o dissídio da categoria. “No sábado, participei da paralisação em frente à garagem da Macaense. Há motoristas que chegam a carregar 800 passageiros por dia e é estarrecedor quanto os motoristas recebem de tíquete refeição: 50 reais por mês”, expôs o parlamentar, lembrando também que enviou ofícios por meio da Câmara à Secretaria de Fazenda em busca de informações de custos da concessão com a empresa de transporte.
Vítimas de roubo são feitas reféns por mais de sete horas na BR-101
Os ladrões de carga voltaram a atacar na manhã da última terça-feira (24), desta vez na RJ-106, também conhecida como Rodovia Amaral Peixoto, em Macaé. 
O roubo aconteceu próximo ao Trevo dos 40, na entrada da cidade, quando o caminhão Mercedes Benz de cor amarela, placa KMU 3471, de Campos dos Goytacazes, passava em frente ao Assentamento Sem-Terra. O motorista e outros dois ajudantes que viajavam no veículo ficaram por mais de sete horas em poder dos assaltantes.
O motorista do caminhão, que transportava carne resfriada, totalizando 214 peças (15 toneladas), contou que vinha de Campos, com entregas programadas para Macaé, Rio das Ostras e Cabo Frio, quando, por volta das 6h30 da manhã, foi abordado pelos assaltantes. Ele disse que a abordagem foi feita por um Gol, modelo antigo, de cor preta, que estava com três homens em seu interior, dos quais um deles apontou uma arma e exigiu que parasse o veículo. Após parar o caminhão, as vítimas permaneceram um certo tempo dentro do veículo junto com dois assaltantes, que entraram e os obrigaram a obedecê-los. 
Mais adiante, já na BR-101, as vítimas foram obrigadas a descer do caminhão e entrar no Gol, onde estavam outros dois assaltantes, sentados no banco da frente, sendo que o do carona estava armado. Somente após sete horas e meia, por volta das 14 horas, as vítimas foram abandonadas pelos elementos na BR-101, próximo ao Posto Alessandra e não viram mais o caminhão. Depois de serem liberadas, as vítimas foram até a delegacia de Macaé, onde registraram o roubo. O veículo foi recuperado horas depois do registro em Trajano de Moraes, porém sem a carga.
Na segunda-feira (16) da semana passada outros dois caminhões foram roubados ao mesmo tempo na BR-101, próximo a Termoelétrica. Os dois seguiam em direção a Macaé quando foram rendidos por quatro elementos armados, em um carro da marca VW de cor verde. Os caminhões transportavam materiais de construção e permaneceram por cerca de duas horas em poder dos assaltantes. O caso foi registrado na 123ª DP - Macaé e está sendo investigado. 
Comitiva do Reino Unido visita base da Petrobras
Representantes de sete empresas do Reino Unido e da prefeitura da cidade escocesa de Aberdeen estiveram nessa terça-feira (24), nas bases da Petrobras em Macaé para uma visita de intercâmbio tecnológico. 
A programação começou pela manhã, na base da Petrobras no bairro de Imbetiba, em Macaé, onde o grupo conheceu um pouco da atuação da companhia na região da Bacia de Campos. À tarde, os integrantes da comitiva conheceram a base do Parque de Tubos, onde assistiram a uma palestra sobre o trabalho da Petrobras na área de equipamentos submarinos, foco de interesse da comitiva. Recebidos pelo gerente geral da Unidade de Serviços Submarinos da Petrobras, Maurício Diniz, os empresários também apresentaram produtos específicos utilizados na exploração de petróleo e gás e se mostraram interessados em se tornar fornecedores da Petrobras.
 “Estas empresas formam um pool (grupo) e trabalham com equipamentos como manifolds (conjunto de válvulas), conectores, dutos submarinos, etc. Esse foi um primeiro contato e veremos se há possibilidades deles se cadastrarem na carteira de fornecedores”, comentou Maurício Diniz. No fim da tarde, a comitiva conheceu ainda a oficina de Turbomáquinas, também no Parque de Tubos.
“A Petrobras mostrou-se aberta a conhecer novas tecnologias e compartilhar suas curiosidades em ferramentas, produtos e serviços. Ficamos muito satisfeitos com a visita”, disse Renato Cordeiro, representante do consulado britânico no Brasil e organizador da comitiva que trouxe representantes de empresas como Utec Survey International, Trident Marines Services, Subsea Integrit Group,entre outros. 
Fonte: O Debate

Abatedouro clandestino é interditado na Baixada Litorânea

Fato ocorreu em Silva Jardim.  Cerca de 30 animais eram mortos por semana sem higiene, dizem fiscais.

Agentes da Vigilância Sanitária interditaram um abatedouro clandestino em Aldeia Velha, distrito de Silva Jardim, na região das Baixadas Litorâneas.  Segundo informações dos agentes que participaram da ação, uma média de 30 animais eram mortos por semana sem nenhum tipo de higiene.

O mau cheiro do local atraía urubus. A fazenda foi multada e interditada. O proprietário vai responder por quatro crimes: evasão fiscal; crime ambiental; contra a saúde pública; e maus tratos de animais.

 

Os açougues do distrito também foram alvo de fiscalizações. Fiscais encontraram, em alguns estabelecimentos, carne de abate clandestino. O dono de um deles tentou se justificar: “Não sabia que tem que comprar boi de fazenda. Ele tem que dar a nota e não me entregou”, disse. 

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